Na tarde desta sexta-feira, dia 9, a jornalista Daniela Arbex fez uma publicação nas suas redes sociais que causou um grande burburinho. Ela compartilhou no Instagram que, na quarta-feira passada, tinha viajado no mesmo avião da Voepass que acabou caindo hoje em Vinhedo (SP). Após a tragédia, Daniela postou um vídeo mostrando passageiros passando mal devido ao calor extremo dentro da aeronave, que estava sem ar-condicionado.
“Pessoal, não vão acreditar! Ontem eu voei pela terceira vez em um avião da Voepass. Filmei o pessoal passando mal durante o voo, porque o calor estava insuportável e o ar-condicionado não funcionava. Foi horrível. Um passageiro chegou a tirar a camisa, e outro, que estava na poltrona à minha frente, estava com uma dor de cabeça enorme. Todo mundo se abanava, tentando conseguir um pouco de ar”, contou a jornalista em sua postagem.
Depois disso, Daniela expressou sua indignação, dizendo que essa era a terceira vez que enfrentava problemas com a mesma companhia aérea. Ela revelou que ela e outros passageiros questionaram a aeromoça, que disse que o ar-condicionado não funcionava quando a aeronave estava no solo, apenas durante o voo. Mas, de acordo com Daniela, isso não era verdade. “Na vez anterior, a justificativa foi que o ar precisava de manutenção”, desabafou ela.
“Não sabemos ainda o que causou a queda do avião idêntico ao que eu viajei ontem. Mas, como é possível uma aeronave operar nessas condições?”, questionou Daniela. Ela também contou que, durante um evento no Paraná, pediu para ser colocada em outro voo, porque não queria mais viajar naquela aeronave. “Sinto muito pelas vidas que foram perdidas hoje e percebo que estávamos correndo um risco real”, afirmou Daniela, que logo depois soube que o avião acidentado era o mesmo no qual ela havia viajado no dia anterior. “Estou profundamente assustada com essa tragédia”, concluiu.
É realmente impressionante pensar que a mesma aeronave que causou tanto desconforto e preocupação para Daniela e outros passageiros acabou sofrendo um acidente tão grave. A falta de ar-condicionado e o calor intenso que ela descreve é algo que pode, sem dúvida, aumentar a ansiedade e o desconforto durante o voo. Essa situação levanta questões sérias sobre a manutenção e a segurança das aeronaves. É preocupante saber que problemas semelhantes foram reportados anteriormente e ainda assim, não foram resolvidos a tempo.
A tragédia de hoje é um lembrete doloroso dos riscos envolvidos na aviação e a necessidade urgente de garantir que todas as medidas de segurança sejam rigorosamente seguidas. A sensação de impotência que os passageiros devem ter sentido, sabendo que estavam voando em uma aeronave com problemas conhecidos, é algo que ninguém deveria ter que enfrentar.
Esperamos que as investigações esclareçam as causas do acidente e que medidas sejam tomadas para evitar que tragédias como essa se repitam no futuro. A segurança dos passageiros deve sempre ser a prioridade máxima das companhias aéreas. Enquanto isso, os pensamentos estão com as famílias das vítimas e com todos que foram afetados por essa tragédia.