Caso Mateus: Vizinho conta qual teria sido a motivação do crime

Recentemente, Luis Ferandno Silla de Almeira, de 46 anos de idade, admitiu para as autoridades que tirou a vida de Mateus Bernardo Valim de Oliveira, de 10 anos, que estava desaparecido desde o dia 11 de setembro, em Assis, interior de São Paulo.

O vizinho, que era próximo da família, detalhou o crime através de um depoimento nesta quarta-feira, dia 18 de dezembro, e acabou contando o motivo, além das agressões que cometeu contra a criança, incluindo o desmembramento.

Segundo o delegado Tiago Bergamo, Luis Fernando contou que ele e Mateus estavam próximos a um rio, perto de uma região de mata, local em que o corpo do menino foi encontrado.

E durante o encontro, os dois teriam tido uma discussão, e essa teria sido a motivação para os seus atos. A discussão culminou em uma troca de agressões com pedras, e assim, que Mateus foi atingido por uma, não resistiu.

Com isso, Luis retornou para sua casa, em busca de uma serra, para esquartejar o corpo da criança. “Após o ataque fatal, Luis voltou ao local e esquartejou o corpo. “Ele contou que houve um desentendimento entre eles e que, depois do ocorrido, ele cometeu essa atrocidade”, declarou.

Investigação e evidências
O desaparecimento de Mateus mobilizou a comunidade e a polícia, que utilizou cães farejadores e imagens de câmeras de segurança para tentar saber mais sobre o paradeiro do menino.

As filmagens registraram o menino andando de bicicleta sozinho e, posteriormente, acompanhado do suspeito na área onde foi encontrado morto.

Durante buscas na casa de Luis Fernando, autoridades também encontraram indícios preocupantes, como animais mortos, que agora fazem parte das investigações.

Prisão e encaminhamento
O suspeito foi preso em sua residência na terça-feira, dia 17 de dezembro, após ter sido inicialmente liberado por falta de provas conclusivas. Após sua confissão, ele foi transferido para uma unidade prisional do interior de São Paulo.

A morte de Mateus chocou a comunidade de Assis, que clama por justiça. A Polícia Civil segue aguardando os laudos do Instituto Médico Legal (IML) para encerrar as investigações e fornecer respostas definitivas sobre o crime.

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